segunda-feira, 13 de julho de 2009

Faltam seis dias


Que delícia falar com você!!!! Acabei de desligar o telefone, meu coração está saindo pela boca e tem um sorriso em meus lábios que nem um soco do Popó é capaz de tirar. O que eu fiz para merecer sua atenção, ouvir suas palavras dizendo que está apaixonada por mim? Se isto for uma mentira, é a mentira mais doce que existe e que sempre quero ouvir. Quando não gostar mais de mim, quando cair na real e ver que não valho a pena, por favor, minta que me ama.

Hoje é dia 23, então faltam apenas 6 dias para eu me encontrar com você. A essa hora, sábado que vem, estarei num vôo de volta para casa. Como estarei me sentindo? Não sei, mas com certeza será emoções muito fortes...

Talvez eu esteja triste, arrasado, desejando que o avião caia e todos os passageiros se salvem, menos um. Isto pode acontecer por dois motivos. Um deles, você não veio. O outro, você veio, mas disse que nunca mais queria me ver, que tudo não passou de um terrível engano e que faríamos bem se nunca mais nos falássemos...

Mas, se posso escolher, estaria feliz. E o motivo seria um só: ela veio. Linda, maravilhosa, doce. Atender a minha ligação é um favor imenso que ela me faz. Dignar-se a ler o que escrevo vai muito além do que eu poderia esperar. Imagine então, sair de sua cidade, tomar um ônibus e vir se encontrar comigo. Posso, pelo resto da minha vida, desejar algo mais? E quando veio, não apenas disse palavras lindas com sua voz meiga, mas pegou a minha mão, deu-me um beijo, sentou-se ao meu lado num taxi, comeu comigo (nem sei o que comemos, só sei que fiquei hipnotizado vendo-a comer), fomos ao cinema, rimos, brincamos, namoramos. Ela me deixou fotografá-la. Passamos horas juntos, que voaram como se fossem segundos, e que valeram como séculos. Então ela se foi, depois de me dar um beijo, antes de dizer que me veria de novo, e eu fiquei ali parado, cheio de felicidade.

Mas pode ser que além de feliz, eu esteja satisfeito. Pois ela veio, me deu as mãos, me abraçou, me beijou, comeu comigo, riu, permitiu que eu a acariciasse, me acompanhou até o hotel, onde ficou séria, disse que me amava, se aproximou de mim, me beijou de novo, disse que queria ser minha, se eu fosse dela, e fomos um do outro... de forma nervosa no início, entregues durante e inesquecível ao final. Eu tive tudo o que uma mulher pode oferecer a um homem numa tarde, e dei a ela tudo o que eu tinha para dar. Ao se despedir, ela levou o pouco de mim que eu ainda tinha, e eu me senti o homem mais feliz do mundo, por ter apenas o seu cheiro e o seu gosto em mim. Além de muitas memórias e algumas fotografias, as quais olharei todos os dias, para me sentir ao lado dela cada vez que o fizer.

Não quero sofrer sua perda. Quero ser feliz em sua companhia. Quero me satisfazer em seu corpo. Mas só quero o que você quiser.

Um beijo. Este vai quase romântico, rápido, roubado...

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