quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Susie, como Calvin a vê


Eu não sei o que dizer sobre Susie. Poderia dizer tudo o que posso, mas não diria tudo o que ela é. Poderia ficar calado e meus olhos diriam mais que mil palavras. Pois Susie não é definível, comparável. Não se pode fazer analogias, não existem figuras de linguagem capazes de expressar o que ela é e o que significa para mim. Hipérboles não se aplicam a ela, pois é impossível exagerar ao se falar dela. Aliás, hipérboles soam com eufemismos ao se referir a Susie.

Compará-la a uma flor, requer se que escolha a espécie mais linda dentre a grande variedade de flores. Depois, a mais linda da espécie, que tenha também o melhor perfume, que atraia as mais lindas borboletas. Mesmo assim, comparada a ela, essa flor parecerá murcha, sem cheiro, sem atração. Pois Susie é a flor mais linda do jardim chamado mundo.

Poderia então Susie ser comparada a um pássaro? Como no caso das flores, terá que ser o que tiver a mais linda plumagem e o porte mais gracioso, pois ela tem uma beleza multivariada e seus movimentos e gestos são como ondas harmoniosas, que chegam e envolvem os que a cercam. Além disso, essa ave canora deve ter o canto mais lindo da natureza, pois a voz dela é como a mais linda música sobre a mais maviosa das melodias. Susie, se pássaro fosse, seria o mais lindo de todas as florestas do mundo.

Seria possível então compará-la com alguma outra beleza natural? Uma cachoeira de águas brancas, caindo do alto e formando um lago límpido, onde nadam aves multicoloridas, com grama, cisnes e flamingos em volta? Por mais lindo que seja o quadro, não se compara a beleza da Susie. Pois olhar para ela é contemplar a mais bela paisagem que alguém poderia ver.

Não sei o que dizer da Susie, sei o que ela é e representa, mas não tenho palavras e me falta referências para estabelecer uma relação entre suas qualidades e o que há de bom no mundo. Mas sei o que dizer de mim, em relação a ela. Primeiro, que sou privilegiado por viver no tempo e lugar que me permite conhece-la. Segundo, que me sinto feliz por poder amá-la como nenhum outro homem ama uma mulher. Terceiro, que sou absurdamente feliz porque ela pronuncia meu nome, e sorri quando o faz. Quarto... depois do terceiro não importa mais nada.

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